FAI TUTTO PER I TUOI ALLIEVI TRANNE LA LORO PARTE !

“Fai tutto per i tuoi allievi, tranne la parte che devono fare loro.

Il valore del legame tra maestro e allievo nelle arti marziali

La relazione tra un insegnante di arti marziali e il suo allievo è qualcosa di unico e irripetibile. Va ben oltre la semplice trasmissione di competenze tecniche: è un legame sacro, fondato sulla fiducia, sul rispetto reciproco e sulla condivisione di un percorso di crescita comune.

Un buon maestro sa riconoscere e valorizzare la diversità di ogni allievo, adattando il proprio atteggiamento non solo alle esigenze tecniche, ma anche a quelle umane. Allo stesso tempo, l’allievo deve essere in grado di riconoscere ciò che riceve: capire che l’insegnamento non serve solo a migliorare la pratica marziale, ma contribuisce anche alla crescita personale e alla qualità della vita.C’è un detto che dice: “Fai tutto per i tuoi allievi, tranne la parte che devono fare loro.”Questo principio racchiude l’essenza del cammino marziale: l’impegno e la responsabilità sono condivisi, e solo con la partecipazione attiva di entrambi è possibile una vera evoluzione.

Come in tutte le arti marziali, anche nella Capoeira il percorso non è soltanto fisico, ma anche interiore. È un viaggio da percorrere insieme, passo dopo passo, nel rispetto dei ruoli e nella consapevolezza che il miglioramento individuale si intreccia con la crescita collettiva.Il concetto moderno del “pagare, allenarsi e andare via” riflette bene la logica commerciale della società di oggi, ma non si accorda con il significato più profondo dell’arte marziale. Questo atteggiamento tende a escludere la dimensione emotiva, il senso di appartenenza e la gratitudine reciproca che nascono da un autentico percorso condiviso. Limitarsi all’aspetto economico significa rinunciare a una parte essenziale delle emozioni e dei valori che danno senso all’allenamento e ai rapporti umani.

Ogni relazione tra maestro e allievo assume forme diverse: alcune più espansive, altre più sottili. Ma entrambi riconoscono quando il loro legame supera la sfera tecnica e diventa un dialogo profondo di fiducia e rispetto. Coltivare questo tipo di rapporto è una scelta consapevole, che richiede sensibilità, presenza e gratitudine.

Ecco perché ritengo fondamentale condividere il cammino con persone che comprendono il valore del rispetto e della riconoscenza.Perché le arti marziali — come la vita — sono un percorso che si costruisce insieme, con sincerità, dedizione e umanità.

O valor da relação entre mestre e aluno nas artes marciais

A relação entre um professor de arte marcial e seu aluno é algo único e irrepetível. É um laço que vai além da simples transmissão de conhecimentos técnicos: é uma relação sagrada, construída sobre confiança, respeito mútuo e a partilha de um caminho de crescimento conjunto.

Um bom mestre sabe reconhecer e valorizar a diversidade de cada aluno, adaptando sua atitude não apenas às necessidades técnicas, mas também às humanas. Da mesma forma, o aluno deve ser capaz de reconhecer o que está recebendo: compreender que o ensinamento não se limita a aprimorar a prática marcial, mas contribui também para o crescimento pessoal e para a qualidade da vida.Existe um ditado que diz: “Faça tudo pelos seus alunos, menos a parte que cabe a eles.”Esse princípio resume a essência do caminho marcial: o esforço e a responsabilidade são compartilhados, e apenas através do envolvimento de ambos é possível construir um verdadeiro caminho de evolução.

Assim como em todas as artes marciais, na Capoeira o percurso não é apenas físico, mas também interior. É uma jornada a ser feita juntos, passo a passo, com respeito aos papéis e com a consciência de que o aprimoramento individual se entrelaça com o crescimento coletivo.A ideia moderna de “pagar, treinar e ir embora” reflete bem a lógica comercial da sociedade contemporânea, mas não se encaixa no sentido mais profundo da arte marcial. Essa atitude tende a excluir a dimensão emocional, o sentimento de pertencimento e a gratidão mútua que nascem de um verdadeiro caminho compartilhado. Limitar-se ao aspecto econômico e prático é abrir mão de uma parte essencial das emoções e valores que dão significado ao treino e à relação humana.

Cada relação entre mestre e aluno assume formas diferentes: algumas mais expansivas, outras mais sutis. Mas ambos sabem reconhecer quando o vínculo ultrapassa o nível técnico e se transforma em um diálogo profundo de confiança e respeito. Cultivar esse tipo de relação é uma escolha consciente, que exige sensibilidade, presença e gratidão.

Por isso considero fundamental caminhar ao lado de pessoas que compreendem o valor do respeito e do reconhecimento.Porque a arte marcial — assim como a vida — é um caminho que se constrói juntos, com sinceridade, dedicação e humanidade.

CMG.

The Value of the Relationship Between Master and Student in Martial Arts

The relationship between a martial arts teacher and their student is something unique and unrepeatable. It goes far beyond the simple transmission of technical knowledge: it is a sacred bond, built on trust, mutual respect, and the sharing of a common path of growth.

A good teacher knows how to recognize and value the diversity of each student, adapting their attitude not only to technical needs but also to human ones. At the same time, the student must be able to recognize what they are receiving — to understand that teaching is not limited to improving martial practice but also contributes to personal growth and a better quality of life.There is a saying: “Do everything for your students, except the part they must do themselves.”This principle captures the essence of the martial journey: effort and responsibility are shared, and only through the active involvement of both sides can true evolution occur.

As in all martial arts, Capoeira is not only a physical path but also an inner journey. It is a process to be lived together, step by step, in respect of each other’s roles and with the awareness that individual improvement is intertwined with collective growth.The modern concept of “pay, train, and leave” reflects the commercial logic of today’s society but does not align with the deeper meaning of martial arts. This attitude tends to exclude emotion, belonging, and mutual gratitude — the very elements that give meaning to training and to the human connection that forms along the way.

Each relationship between teacher and student takes different shapes — some more expressive, others more subtle. Yet both can recognize when their bond goes beyond the technical and becomes a deep dialogue of trust and respect. Cultivating such a relationship is a conscious choice that requires sensitivity, presence, and gratitude.

That is why I consider it essential to walk alongside people who understand the value of respect and appreciation.Because martial arts — like life itself — is a path built together, with sincerity, dedication, and humanity.

CMG